Sunday, January 13, 2008

Para amar-te, tudo o que precisei sempre foi apenas amar-te

Sinto-me um pouco perdida, mas sei mais que nunca que hoje finalmente estou em mim. Percorri todos os caminhos que em ti poderia alguma vez percorrer… Senti-me sozinha e procurei o caminho…não o sabia de volta… Parei…senti-me em parte incerta e não sabia como aqui tinha chegado… Tentei..e voltei a tentar ser tudo para ti…deixei-me levar, pelos dias…minutos, horas, instantes… Supliquei para que viesses depressa…

Tive medo…porque o tempo voava, e eu permanecia imutável…nada em mim se alterava…o tempo, os dias, os medos e as lágrimas não afectavam o meu rosto…mas pouco a pouco destruíam a minha alma… E essa eu sei que jamais a poderei recuperar.

Tudo o que tinha larguei numa hora…percorri o mundo sempre aqui…só para estar longe de mim e perto de ti… Num minuto esqueci tudo o que era, e numa eternidade lembrei-te. Neste momento, consigo pensar em ti, ainda que, com esforço…e sei que o meu destino continua fora de mim… mas quero hoje fingir que de ti e de tudo o que foste me despeço… Não consigo pensar no amanha… porque os segredos já ganharam ao tempo…

Durante tanto tempo…tanto que já nem me lembro… Fui tua, e de forma distante cuidei de ti e dei-te tudo o que tinha…o meu amor. Não acredito que para te amar de uma forma única, alguma vez precisasse que me amasses.

Acredito sim, que para amar é preciso cuidar…que para amar é preciso todos os dias acordar e em ti primeiramente dar-te todo o espaço do meu pensamento e do meu coração…

Que para amar-te, tudo o que precisei sempre foi apenas amar-te.

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